1/05/2011

Work and Travel - os perrengues de janeiro

Janeiro, é o período do perrengue para a maioria dos participantes do Work and Travel. O motivo? Neve e frio estão impedindo as pessoas de saírem de casa e viajar. Logo, se o seu trabalho está ligado ao turismo, você trabalhará muito pouco. A dica é: se você pretende comprar algo caro, como uma câmera ou um note, deixe isso para o fim de janeiro ou só em fevereiro.
Eu e meus amigos passamos por problemas tb. Como trabalhavamos em resort, depois do dia 3 de janeiro o hotel ficou quase vazio. O que salvou o mês foram as horas de trabalho que fizemos nos dias 24, 25, 26 e 31 de dezembro. Chegamos ao ponto de ir trabalhar durante janeiro e, depois de 3h de expediente, o manager nos dispensar por falta do que fazer. E isso aconteceu com todos os departamentos do Wilderness. Teve gente que teve que procurar um lugar mais barato para morar ou economizar bastante em outras coisas. Janeiro foi muito difícil.

A primeira coisa que fizemos foi tentar entrar em contato com a CI, a agência. Eles responderam que não poderiam fazer nada, para procurarmos a empresa responsável por nós nos EUA, a Intrax. Nem preciso falar que nessa altura já estávamos desesperados. Ligamos para o escritório da Intrax váaaarias vezes e nunca éramos atendidos. Nunca, como se eles não existissem. Depois de mto tentar, uma mulher nos atendeu e disse: "procure se entender com o seu manager, peça mais horas de trabalho." Pois é, essa foi a "ajuda" que recebemos qdo precisamos, um absurdo.
O meu caso foi ainda mais complicado. Tinha uma relação mto boa com meu manager, mas existia uma supervisora mexicana no meu departamento que odiava o trabalho de qualquer estudante. Como eu falo espanhol e mtas vezes argumentava com ela entre uma bronca humilhante e outra, eu era a que ela mais odiava. Sempre me passava tarefas mto pesadas, como limpar 20 banheiros em um único dia ou me deixar sozinha em uma casa pra refazer todo o seviço de minha equipe. Claro que procurei ajuda com a CI e a Intrax para resolver essa situação. No entanto, ninguém me ajudou.

Cansada do trabalho extremamente pesado e das humilhações, fui conversar com meu manager. Falei o qto estava frustrada com a empresa que deveria me orientar e com o trabalho. Ele afirmou que não sabia que estava sendo tão difícil para nós estudantes e prometeu nos ajudar. E realmente ele ajudou mto, no que pode. Tentou manter essa surpervisora afastada de nós e procurava arranjar mais horas de trabalho para a gente. Foi aí que consegui aquele bico como tradutora, que já contei em outro post.

Qdo voltei do intercâmbio, a 1ª coisa que fiz foi ir até a CI e falar o qto me decepcionei com o trabalho. Com calma, as pessoas da agência tentaram me explicar que, depois que saímos do Brasil, não tem como ele nos ajudar, por isso que existe uma outra empresa nos "esperando" nos EUA. Acabei entende a posição deles, mas acho que td programa de intercâmbio peca em não deixar isso BEM CLARO pra todo participante. "Se vira".

As coisas começaram a melhorar só em fevereiro. A minha sorte é que levei a quantia que a CI pediu para levarmos para os gastos iniciais (cerca de mil dólares). Terminei meu trabalho na 1ª semana de Março, quando consegui muitas horas e pude compensar um pouco o preju de janeiro. Foi aí que juntei o dinheiro e fui fazer o mochilão pelo país, depois de mtaaaa economia e organização com os gastos (fui comprando as passagens e fazendo as reservas em albergues com antecedência e um pouco por mês, como já disse).

Vale dizer tb que reviramos Wisconsin Dells em busca do second job. Com excessão de 1 amigo, nenhum de nós (grupo de 7 pessoas) conseguiu. E se vc também está passando por td isso nesse mês, ligue para seu exponsor aí e mande mtos e-mails para sua agência de viagem. É seu direito, msm sabendo que eles não farão nada por vc, provavelmente. Converse tb com o seu manager, quem sabe ele ñ te ajuda. O negócio é não ficar quieto e exigir aquilo que foi dito pra vc qdo assinou o contrato aqui no Brasil.

Um comentário:

  1. Estive em Dells em 2008 e foi algo parecido, o nogócio é fazer muito network, com os locais, poloneses e mexicanos, ser muito pidão e disposto!...Ser lifeguard dava um certo conforto por ter um salário um pouco melhor, mas fui housekeeper no chula, isso tbm pq tinhamos um carro.

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