11/27/2010

Turismo: De Milwaukee a Las Vegas

Eu poderia ficar um ano aqui escrevendo sobre Las Vegas, de tanto que eu amei essa cidade! Por isso, vou dividir em alguns posts...
Vamos começar pelo caminho até Nevada. Se você estiver morando em Wisconsin Dells, pode ir pelo aeroporto de Madison, Miwaukee ou até Chicago. O fácil pra gente, no entanto, foi de Milwaukee. Pegamos um trem, o Amtrak, de Wisconsin Dells até Milwaukee. Da estação até o aeroporto tem um trem direto, só para passageiros das empresas aéreas.
Apesar de ser bem longe, também dá para ir de carro. Essa road trip, aliás, é uma das mais famosas do mundo: a Rota 66. Ela vai de Chicago, Illinois, até Santa Mônica, Califórnia, totalizando 3.755km. Para quem vai de avião, eu voei pela South West. A viagem dura cerca de 2h e meia e, comprada com antecedência, dá para pagar uns 100 dólares. Pegamos propositalmente um voo que chegasse à noite. Vai por mim, a vista lá de cima da cidade iluminada é incrível!
Aliá, Las Vegas é toda incrível. Ela é literalmente no meio do nada, pois é toda cercada por desertos. O mais legal é que à noite, todas as montanhas que cercam a cidade desaparecem no escuro. Já de dia, dá para ter uma vista até das montanhas mais altas, a quilômetros de distância. A paisagem é de emocionar. O ponto negativo, no entanto, é que, por ser deserto, a,temperatura
durante o dia é quente, já à noite é muito fria. O jeito é sair do hostel sempre de mochila pra carregar um casaco bem pesado lá dentro.
E quando falamos em Las Vegas, não tem como não pensar em dinheiro. Fiquei muito preocupada, imaginando que o meu money ficaria todo lá haha! Mas me enganei, já que esse foi o turismo mais barato que fiz nos EUA. As lembrancinhas são baratas (dá para comprar por uns 5 dólares os baralhos usados nos cassinos famosos), tem um fast food a cada esquina e tem bastante atração turística de graça ou até uns 25 dólares.
Outro ponto forte da cidade é que existem hoteis e hostels de todos os preços. O meu foi um dos mais baratos da cidade, o hostel Wild Wild West Casino. Fizemos uma reserva pelo site e tivemos que depositar 10% do valor da diária por garantia. É seguro. Ficamos em um quarto pra 3 pessoas (na verdade é um quarto com 1 banheiro e 2 camas de casal). Dava umas meia hora de caminhada até a Las Vegas Boulevard, a rua dos cassinos. A diária não chegou a 15 dólares por pessoa, muito barato.
Quanto aos pontos turísticos e o que fazer em Las Vegas, reservo para o próximo post, porque ainda tem muita conversa!

11/23/2010

Turismo: De Wisconsin a Chicago, The Windy Cidy

Assim é conhecida Chicago, The Windy City, ou A Cidade dos Ventos. Localizada a poucas horas de Wisconsin Dells, a metrópole de Illinois foi a primeira que conheci quando pude viajar pelos EUA.
Apesar de ser a 3ª maior cidade do país, em nenhum momento me senti como se estivesse andando por São Paulo. Chicago tem algo diferente das outras metróploes. Mesmo com todos os enormes prédios tampando o céu, parece que tudo foi muito bem planejado na sua arquitetura central, que também é muito imponente. Só para ter noção, os primeiros edifícios do mundo foram construídos no centro financeiro de Chicago.
Falando em edifícios, é lá que está localizado o prédio mais alto dos EUA, a Willis Tower. A construção é ponto turístico. Para entrar, é cobrado do turista cerca de 16 dólares. Eu fui e adorei. Do alto dos seus 110 andares, dá para ver toda a extensão da cidade, emoldurada pelas margens dos Grandes Lagos. Com a ajuda de binóculos, dá para ver até os 4 estados vizinhos. O mais legal, porém, é o chão de vidro do alto da torre, que as pessoas deitam nele pra tirar fotos como se tivessem flutuando sobre a cidade.
Outro ponto turístico que vale a pena visitar é o Navy Pier, o enorme pier as margens do Lago Michigan. Nele dá para ter noção porque que a região é chamada de Grandes Lagos. Como fui em janeiro, o lago estava congelado e os navios atracados. Além disso, quase morri congelada com os ventos fortes, mas valeu muito a visita. O lugar também tem uma roda gigante (que eu acho que funciona só no verão), lojinhas, obras de arte e restaurantes.
Millenium Park é outro ponto obrigatório. Localizado na avenida Michigan, área comercial cheia de lojas e boutiques, Millenium é um parque a céu aberto com várias obras, como a bola prateada. O lugar também um legal ring de patinação.
Como fui na primeira semana de janeiro, a cidade estava toda branca da neve e um frio de matar! Por isso, para se aquecer, para quem gosta de esporte, dá para assistir uma partida do Chicago Bulls (Basquete), Chicago Bears (Futebol americano) e Chicago Cubs (Baisebol).
Para me hospedar, escolhi o Chicago Getaway Hostel, vulgo albergue haha, com direito a café da manhã. Fica a dica.

11/07/2010

Meios de transporte nos EUA

Amtrak
, Greyhound...se você vai passar uma temporada nos EUA, é bom ir se acostumando com essas palavras.
Vamos começar pelo Amtrak. Esse é o nome do trem dos EUA. Esse serviço te leva para qualquer lugar do país. Só para
ter noção, um amigo foi de Wisconsin Dells até Nova York de Amtrak! O trem é lindo, confortável e sempre dá para fazer amizade durante a viagem na cantina do local. Por falar em comida, o lugar reservado para comer é lindo! Com mesas e poltronas azuis, esse vagão tem teto de vidro, oferecendo uma vista completa da viagem.
Quanto aos pontos negativos, o preço do Amtrak não é tão barato. Além disso, algumas cidades do interior não tem estação que venda passagem. Você tem que ligar em uma espécie de 0800 e se virar com a gravação. Conseguido entender, será fornecido um número de embarque para você fornecer na porta do trem. A coisa boa é que você pagará só quando estiver já dentro do trem, para o comissário.
Quem vai para Wisconsin Dells, pode se preparar para enfrentar a tal ligação, já que não tem a venda de passagem na cidade. Mas realmente vale a pena ir de Amtrak para Chicago ou Milwaukee (tem a cervejaria de WI) se você não tiver uma ride ou um carro.
Também tem como comprar o ticket pelo site www.amtrak.com. Para isso, você precisará de um cartão de crédito e de tempo. Comprar o ticket pela rede é para aqueles que tem, no mínimo, uns 10 dias antes da viagem, já que a passagem será enviada por correio para a sua casa. O site é super seguro, pode comprar sem medo.
Outro meio de transporte interno é o Greyhound, os ônibus de linha do país. Já vou logo avisando que tive uma das piores experiências nesse ônibus haha! Esse transporte é bem mais barato e funciona no país todo. O problema é que você só pode levar uma mala de graça. Se quiser levar mais, sai $10 por mala! caro, não faz isso não...
Eu usei o Greyhound para ir de Las Vegas até Los Angeles. Além de ter gastado um dinheirão com táxi, já que as estações do Greyhound são bem afastadas, passei nervoso com a bagagem e a viagem foi muito desconfortável. A coisa boa foi que passei pelos desertos de Nevada, uma vista linda.
Por último, avião. Esse é a melhor opção para vários destinos. É só você se programar e comprar a passagem com um mês de antecedência que não sai caro. Eu utilizei o avião para ir de Chicago até Las Vegas e depois para ir de Los Angeles até Miami. Ou seja, cortei o país voando. Comprei todos os tickets pelo www.cheaptickets.com, um site super seguro. É só anotar o ticket number e fazer o check in no aeroporto.

11/01/2010

Embarcar para Winsconsin Dells

Vai dar trabalho! haha...Mas vamos começar pelo trajeto internacional. Existem alguns enormes aeroportos nos EUA que servem para receber vôos estrangeiros e redireciona-los para os seus destinos finais, as chamadas escalas. Um desses grandes terminais é o Miami International Airport, o MIA. Se você está vindo da América do Sul, provavelmente sua escala será em Miami.
Para ir para Wis Dells, você terá que comprar uma passagem de São Paulo-Miami e Miami-Chicago. Você passará pela entrevista da alfândega em Miami, onde eles poderão negar sua entrada no país. No MIA, quase todo mundo fala em espanhol. Os agentes da Polícia Federal geralmente perguntam qual o seu destino final, quanto tempo ficará no país e qual a finalidade da viagem. Pedem o endereço em que você ficará e carimbam o seu passaporte. O seu passaporte, por sua vez, deverá ter uma folha solta que foi preenchida durante o visto.
Atenção para a escala: antes de embarcar, ainda aqui no Brasil, dê uma passadinha no guichê da sua companhia aérea e pergunte se terá que fazer o check in das malas novamente no MIA. Se a resposta for positiva, você terá que, depois da Polícia Fed, buscar suas malas na esteira e embarcá-las novamente no guichê da sua companhia. É por isso que é necessário comprar a passagem para Chicago com, pelo menos, 1h e meia de diferença entre os vôos, já que você estará enrolado com bagagem e entrevista.
Embarcada as malas, seu destino agora é Chicago. Você estará um pouco cansado, já que o vôo de SP a Flórida é de cerca de 8h. Para Illinois, são mais 3h. Você descerá no International O´Hare, outro aeroporto enorme.
Para fazer o trajeto até Wisconsin Dells, existem algumas pessoas que oferecem esse serviço. Dê uma pesquisada pelas comunidades no Orkut. O problema é que você precisa se juntar com mais umas 3 pessoas para a viagem não sair cara. Por outro lado, é um trajeto mais garantido se você não se sente muito seguro com o inglês. Outra opção é o Amtrak, a linha de trem dos EUA.
Por falar na Amtrak, ela é muito funcional e confortável. Para chegar no Amtrak de Chicago (táxi é caro), é preciso pegar o metro, a linha azul. Essa Blue Line está dentro do próprio O´Hare, só seguir as placas. Você terá que percorrer toda a linha azul, sem fazer nenhuma baldiação. Você descerá já na rua da estação e andará uns dois quarteirões até o prédio. As pessoas de Chicago são muito simpáticas, não negarão ajuda se precisar.
A viagem de Amtrak até Wisconsin Dells dura umas 5h e custa em torno de uns 35 dólares. Aliás, você precisará prestar atenção no horário de chegada em Chicago, já que é mais 1h até a estação e não tem trem para Dells depois de umas 4h da tarde.
Escrevi em uns posts atrás que a minha opção foi a de contratar alguém pra ir me buscar no Chicago O´Hare International. Acontece que todas as estradas da região estavam fechadas no dia que eu cheguei por causa de uma nevasca. Como já havia me programado antes e sabia da Blue Line, meu desespero não foi tão grande. hehe...fica a dica.
A propósito, o próximo post será sobre os meios de transporte nos EUA...